Desta forma, o mesmo autor aponta a criatividade como um comportamento produtivo, que se manifesta em ações ou realizações.
Há no processo criador quatro fases que são conhecidas como: preparação, incubação, iluminação e verificação.
Kneller (1978, p.73) resume:
“Em suma, o ciclo criador parece contar cinco fases que, apesar de logicamente separadas, só raramente se mostram distintas na experiência. Primeiro há um impulso para criar. Segue-se a este um período, freqüentemente demorado, em que o criador recolhe material e investiga diferentes métodos de trabalha-lo. Vem a seguir um tempo de incubação no qual a obra criadora procede inconscientemente. Então surge o momento da iluminação, e o inconsciente anuncia de súbito os resultados de sua faina. Há, por fim, um processo de revisão em que as donnés de inspiração são conscientemente elaboradas, alteradas e corrigidas.”
Lowenfeld observa que podemos considerar a arte um processo criativo constante, não podendo esquematizá-lo em simples fases pré determinadas ou conceituadas.A melhor preparação para a criatividade é a própria capacidade de criar. O ambiente, valores sociais, a personalidade da própria criança também são valores importantes no processo criador.
Maria Isabel Braggion Archangelo